quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tarde cultural

Hoje, 13 de maio, acordei com um pensamento na cabeça, desta vez nada seria um empecilho: Visitaria a UNEB campus VI, instituição na qual cursei Letras durante cinco anos (turma de 2004). Fui convidada a estar presente em uma palestra e apresentação de obras de autoria de Marco Haurélio, cidadão baiano, nascido na Serra do Ramalho, entre Igaporã e Riacho de Santana, e que também se graduara na UNEB. Desloquei-me, juntamente com alguns estudantes daqui da região, até a cidade de Caetité, onde fica o campus. Ao chegar, fui recebida carinhosamente pelo professor Rogério Soares. O ambiente transbordava literatura popular em linguagem verbal e não verbal. Já na recepção belos painéis, cuidadosamente distribuídos emanavam a riqueza da literatura de cordel, com fotos de Patativa do Assaré e tantos outros tecelões de histórias, causos e paixões.

No auditório lotado, por volta das 14:30h, após as boas vindas pela Mestra Zélia Malheiro, abriu-se o evento pelo coordenador do curso de Letras, Ginaldo Cardoso. Porém o momento mais encantador foi quando Marco Haurélio, começou a falar sobre as suas obras e a sua afinidade com a cultura popular e a sua valorização, enfocando o cordel e os contos folclóricos como parte da vivência de um povo e de sua identidade cultural. Houve muita participação do público, aplausos e expressões de admiração por tanto talento.
Após encerramento da palestra, aconteceu o momento de autógrafos em que percebi em Marco Haurélio atenção a todos que ali estavam presentes. Inclusive, ouviu-me pacientemente quando lhe falei da importância de ter adquirido um livro essencial para compor o acervo bibliográfico da escola na qual trabalho e o quanto os alunos poderiam se afirmar em sua cultura popular, herdada de seus avós, que muitas vezes é desvalorizada.

um olhar de passagem

um olhar  de passagem

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Dolores Rosa de Oliveira