domingo, 28 de novembro de 2010

Banda Eva

Acredita em anjo
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Professor

"
É com você que me alegro e solidarizo neste dia.
Você, que dialoga com os seus educandos.
Você, que acompanha, coordena e orienta a aprendizagem Você, que questiona e faz pensar.
Você, que se alegra quando os alunos o questionam. Você, que já tomou consciência e usa o senso crítico.
Você, que diz e vive a verdade que liberta.
Você, que é honesto consigo mesmo e com seus educandos.
Você, que faz acontecer a participação.
Você , que enxerga as mentiras, meias verdades e distorções dos textos escolares.
Você, que está criando relações de solidariedade fraternidade e justiça.
Você, que quer quebrar a separação, diferença e distancia que Existem entre você e seus alunos.
Você, que em vez de reprimir, estimula a criatividade e originalidade.
Você que faz fazer fazendo.
Você, que acredita na força da união de nossa classe e na força do fraco.
Você que já perdeu o medo da censura e da demissão.
Com você professor , caminho tentando fazer

A EDUCAÇÃO LIBERTADORA"

PARABÉNS PROFESSOR !!!

sábado, 25 de setembro de 2010

Ah, a vida!

A vida é mesmo cheia de magia. Em um momento você se distrai, em outro se preocupa demais. Em meio à troca de experiências entre professoras e algazarra de alunos na hora de recreio: - Vem ver pró o coração! Me viro e de repente lá está a frestinha de sol que entrou pelo telhado no centro das crianças e desenhou perfeitamente um coração! Que graça!

Corações!

Um raio de sol brincando de desenhar

sábado, 10 de julho de 2010


DILEMAS



No falso dilema premissas se intercalam

ao desenrolar do espírito: emaranhados

pensamentos entrecruzam destinos

e desatinados permitem a associação

dos fatos. Na verdade, a falsidade

é sonho irrealizado.



(Pedro Du Bois, inédito)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Poesia

NOTICIAR



A notícia requenta

versões não acontecidas.

Crio manchetes e as apregôo

ao vento. Conduzo o tema

ao limite. Rasgo a folha

na virtuose do nada.

Concedo à imaginação

o arrevesado do recôndito

e a vendo como história.



Libertado geograficamente

estendo garras em espaços

onde capturo passagens.



Raso em superfícies, cinzelo

desconhecimentos: quedo

motivos não revelados.



(Pedro Du Bois, inédito)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tarde cultural

Hoje, 13 de maio, acordei com um pensamento na cabeça, desta vez nada seria um empecilho: Visitaria a UNEB campus VI, instituição na qual cursei Letras durante cinco anos (turma de 2004). Fui convidada a estar presente em uma palestra e apresentação de obras de autoria de Marco Haurélio, cidadão baiano, nascido na Serra do Ramalho, entre Igaporã e Riacho de Santana, e que também se graduara na UNEB. Desloquei-me, juntamente com alguns estudantes daqui da região, até a cidade de Caetité, onde fica o campus. Ao chegar, fui recebida carinhosamente pelo professor Rogério Soares. O ambiente transbordava literatura popular em linguagem verbal e não verbal. Já na recepção belos painéis, cuidadosamente distribuídos emanavam a riqueza da literatura de cordel, com fotos de Patativa do Assaré e tantos outros tecelões de histórias, causos e paixões.

No auditório lotado, por volta das 14:30h, após as boas vindas pela Mestra Zélia Malheiro, abriu-se o evento pelo coordenador do curso de Letras, Ginaldo Cardoso. Porém o momento mais encantador foi quando Marco Haurélio, começou a falar sobre as suas obras e a sua afinidade com a cultura popular e a sua valorização, enfocando o cordel e os contos folclóricos como parte da vivência de um povo e de sua identidade cultural. Houve muita participação do público, aplausos e expressões de admiração por tanto talento.
Após encerramento da palestra, aconteceu o momento de autógrafos em que percebi em Marco Haurélio atenção a todos que ali estavam presentes. Inclusive, ouviu-me pacientemente quando lhe falei da importância de ter adquirido um livro essencial para compor o acervo bibliográfico da escola na qual trabalho e o quanto os alunos poderiam se afirmar em sua cultura popular, herdada de seus avós, que muitas vezes é desvalorizada.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

um instante

Quem sabe eu consiga escrever e talvez descrever tudo o que se passa no meu cotidiano. Será que eu me conheço o suficiente para poder falar sobre mim? Talvez... Ultimamente, tenho me perdido um pouco, ou talvez perdido a ilusão do que eu me achava ser e talvez nem fosse. Estou em pré-crise com a minha pessoa e insatisfeita com o que o dia-a-dia tem me oferecido: muito pouco ou quase nada. Corri, corri e não dei muitos passos, talvez não o suficiente para me encontrar em um outro patamar, se não esse do qual tento descrever. Respiro profundamente, suspiro... Sinto o meu corpo se curvando de cansaço do trabalho. Afinal, por que trabalho tanto? Nem eu sei, pois, não sou ambiciosa com relação a valores materiais. Mas, o que é isso que me impulsiona a continuar buscando coisas que eu sei que estão me levando? Levando a minha vida e até mesmo alguns sonhos tão pequeninos, mas, de uma importância incalculável... Até minhas lágrimas não me visitam mais! E o riso? Esse se transformou em uma arrelia de mim mesma. Será isso a solidão? Será o vazio de uma existência longa e ao mesmo tempo tão fugaz? Estou à busca de mim mesma? Estou à procura de quem eu projetei ter sido? Sou o que sou, e assim, devo me dar por satisfeita e até feliz? Alguém se sente assim como eu estou me sentindo, pelo menos de vez em quando? Você que está lendo isso, você que encontrou a garrafa com a mensagem navegando na internet, boiando; abriu, leu, quer responder?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Aquele que tenta sacudir o tronco de uma árvore sacode somente a si mesmo.
Provérbio africano

sábado, 17 de abril de 2010

Denise Carreira: Desconstruindo os argumentos contra as cotas

A Relatora Nacional pelo Direito à Educação se posiciona a favor da medida e comenta sua participação na audiência pública que discutiu as cotas no STF, este mês.



Denise Carreira é jornalista, mestre em educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e Relatora Nacional pelo Direito à Educação. Hoje, é coordenadora do Programa Diversidade, Raça e Participação, da ONG Ação Educativa, que defende as cotas para negros nas universidades. A seguir, leia uma entrevista na qual Denise responde aos principais pontos expostos pelos que são contra a medida e comenta a sua participação na audiência pública realizada em março no Superior Tribunal Federal, que discutiu a questão das cotas.

1. Em sua fala no Distrito Federal, você utilizou o termo “racismo silenciado”. Acredita que o Brasil é um país racista?

O Brasil é um país racista e a consciência desse racismo vem crescendo nos últimos anos, como apontam algumas pesquisas. Isso se dá por conta do debate dessa questão, que ganhou muito espaço na última década principalmente. Acredito que é importante discutirmos o problema, para que seja desconstruído o mito da democracia racial. O mito de que o Brasil é um país mestiço e harmônico. O racismo hierarquiza grupos humanos e deprecia determinada parcela da sociedade, e ele está no imaginário e no cotidiano do brasileiro, seja de forma mais ou menos assumida.

2. A solução ideal não seria injetar mais investimento na educação superior, ou seja, mais universidades, mais vagas, mais qualidade, ao invés da solução das cotas?

O grande desafio do país é melhorar a escola pública de base. É fundamental aumentar o investimento em educação, isso é óbvio. Mas a atual conjuntura exige que se tomem medidas que funcionem a curto prazo. Não dá para esperar mais algumas décadas para igualar os negros e brancos. A nossa herança educacional é majoritariamente eurocêntrica. Não se conta a história do povo africano nas escolas, não se desenvolve a auto-estima do negro. No mais, o desempenho dos ingressantes na universidade por meio da ação das cotas está sendo positivo. Outra questão ética é a seguinte: a universidade pública é paga pelo povo. E mais de 50% da população brasileira é negra. Como explicar a baixa incidência de negros na universidade?

3. Por que o ato de reservar determinado número de vagas a uma parcela da sociedade não se caracteriza, o ato em si, como uma forma de racismo?

A experiência histórica demonstra que este tipo de medida não contribui para mais conflitos raciais. Talvez haja um caso ou outro contra. Um negro que se sinta lesado ou vítima de racismo, ou um branco que acredita que o sistema de cotas tirou sua vaga na universidade pública. Mas isso é ocasional. As cotas devem servir como instrumento para ampliar a diversidade nas universidades, respeitando e valorizando as múltiplas culturas pelas quais o Brasil é formado.

4. Por que estas medidas não desencadeiam mais manifestações discriminatórias por parte dos alunos ou da sociedade não-negra?

Essa pergunta tem a ver, novamente, com a questão dos conflitos raciais. A ação das cotas deve democratizar a sociedade, e é instrumento temporário, pois, quando a situação de desigualdade se equiparar, a tendência é acabar com essas cotas pré-definidas. As discussões em torno das cotas vêm como instrumento para qualificar o debate público. A imprensa, por exemplo, trata sobre o assunto com muito preconceito implícito. Os jornalistas deveriam trazer um embate de opiniões mais isento e qualificado, para que a sociedade possa crescer após conflitos assim.

5. A questão racial não estaria se sobrepondo a uma questão mais importante, que seria a de classe?

As pesquisas indicam que a pobreza é insuficiente para explicar nossas desigualdades. A questão racial está bem no centro dessa discussão, ou seja, é fato que há mais negros pobres do que ricos. Os indicadores demonstram que as diferenças sociais entre a população negra e não-negra está diminuindo, mas ainda há uma diferença, como nos números de analfabetismo, por exemplo. Essa desigualdade é herança, permanece historicamente.

domingo, 11 de abril de 2010

RETRATOS

RETRATOS


Quem retrata
o momento
apreende a cena
descortinada através da lente

não guarda
em outros ângulos

desfocados

não vê o sofrimento
e a alegria
dispersos em gestos

retratos não vivenciam.

(Pedro Du Bois, RETRATOS)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Leitura reflexiva e sempre em pauta

Cota racial é política, cota social é esmola

Saturday, March 6, 2010
By Paulo Ghiraldelli

A pior defesa que conheço das cotas para negros e índios na Universidade brasileira é a dos que dizem que isso se insere em uma política educacional de compensação. Em geral, essa defesa é feita pela esquerda. O ataque mais perverso que conheço contra as cotas raciais é o dos que dizem que defendem, ao invés destas, as cotas sociais. Em geral esse ataque é o da direita, em especial o que é dito pelos parlamentares do PSDB e DEM.

Cota racial advém de uma política contemporânea, em geral de cunho social-democrata ou, para usar a terminologia americana, mais apropriada ao caso, liberal. A cota social é esmola, tem o mesmo cheiro da ação de reis e padres da Idade Média, e aparece no estado moderno travestida de política.

A cota social não faz sentido, pois o seu pressuposto é o de que há e sempre haverá pobres e ricos e que aos primeiros se dará uma compensação, que obviamente não pode ser universal, para que alguns usufruam da boa universidade destinada aos ricos. É como se dissessem: também há pobres inteligentes que merecem uma chance para estudar. O termo social, neste caso, é meramente ideológico. Não se vai fazer nenhuma ação social com o objetivo de melhoria da sociedade. O que se faz aí é, no melhor, populismo, no pior, a mera prática a esmola mesmo.

A cota racial não pode ser posta no mesmo plano da cota social. Todavia, a sua defesa cai na mesma vala da cota social quando se diz que ela visa colocar os negros na universidade, até então dominada pelos brancos, para que se possa compensá-los pela escravidão ou pelo desleixo do estado ou pelo racismo velado ou aberto. Não! Cota racial não é para isso. O objetivo das cotas é o de colocar um grupo no interior de um lugar em que ele não é visto para que, assim, de maneira mais rápida, se dê o convívio social entre os grupos nacionais, de modo a promover a integração – o que passa necessariamente pelo convívio que pode levar ao conhecimento entre culturas, casamentos, troca de histórias e criação de experiências comuns. A questão, neste caso, é de visibilidade do grupo por ele mesmo e da sociedade em relação aos grupos.

No Brasil há miscigenação. E em grande escala. Ótimo! Mas não basta. Não é o suficiente porque há espaços físicos e institucionais, no Brasil, que não estão disponíveis para determinados grupos étnicos e isso promove uma má visibilidade da nossa população em relação a ela mesma. A população não vê o negro e o índio na universidade e, com isso, não formula o conceito correto de aluno universitário: o universitário é o estudante brasileiro de ensino superior. Ora, se você não vê o negro e o índio nesse espaço, o conceito não se forma de modo ótimo, o que é gerado na mentalidade, ainda que não verbalizado de maneira completamente clara, é o seguinte: o universitário é o estudante brasileiro branco de ensino superior. Isso é o pré-conceito a respeito de aluno universitário. Ele está aquém do conceito – por isso ele é “pré”. Ele pode gerar uma visão errada e, a partir daí, uma discriminação social, em qualquer outro setor da vida nacional.

Assim, para resolver o problema de brancos, negros, índios ou qualquer outro grupo, do ponto de vista social, no sentido de fazer com que todo brasileiro tenha acesso à universidade, a política não é a cota social. Também não é a cota racial. A política correta é a melhoria da escola pública básica, para que todos possam cursar, depois, o melhor ensino universitário. Agora, para resolver o problema da diminuição do preconceito em qualquer setor e, é claro, não só no campo universitário, uma das boas políticas é ter o mais rápido possível o negro e o índio em lugares onde esses brasileiros não estão. Portanto, também na universidade; e é para isso que serve a cota racial. Isso evita a formação de uma mentalidade que se alimente de formulações aquém do conceito – há com isso a diminuição da formação do pré-conceito e, portanto, no conjunto da sociedade, menos ações prejudiciais contra negros e índios.

Foi assim que a América fez. As cotas ampliaram rapidamente o convívio e mudaram a mentalidade de todos. Mesmo os conservadores mudaram! O preconceito racial que, na época de Kennedy, era um problema para o FBI e, depois, do Movimento dos Direitos Civis, diminuiu sensivelmente nos anos oitenta. A visibilidade do negro se fez presente diminuindo sensivelmente o que o americano médio – negro ou branco – pensava de si mesmo. Foi essa política que permitiu um país com bem menos miscigenação que o nosso pudesse, mas cedo do que se imaginava, eleger um Presidente negro – algo impensável nos anos 60.

A ação em favor da cota social é um modo de não dar prosseguimento à política educacional democrática e, ao mesmo tempo, atropelar a política de luta contra a formação do preconceito racial. É uma ação da direita contra a esquerda. A esquerda defende sua política de modo errado ao não lembrar que a cota racial não é política educacional, é política de luta pela integração e pela ampliação da visibilidade de uma cultura miscigenada para ela mesma. Cota não é para educar o negro e o índio, é para educar a sociedade! Ao mesmo tempo, a esquerda se esquece de denunciar que cota social, esta sim, quer se passar por política educacional e, na verdade, não é nada disso – é uma atitude ideológica conhecida, que sempre veio da direita que, sabe-se bem, sempre teve saudades de uma época anterior ao tempo da formação do estado moderno, uma época em que a Igreja e os reis saiam às ruas “ajudando os pobres”.

Os senadores que defendem a cota social e não a cota racial, no fundo imaginam o mesmo que os ricos da Idade Média imaginavam, ou seja, que os pobres existem para que eles possam fazer caridade e, então, como os pobres – de quem o Reino de Céus é dado por natureza, como está na Bíblia – também consigam suas cadeiras junto a Jesus.

Não deveríamos estar debatendo sobre cotas. Afinal, já as usamos em tudo. Por exemplo, fizemos cotas de mulheres para partidos políticos e, com isso, diminuímos o preconceito contra a mulher na política. Por que agora há celeuma em uma questão similar? Ah! É que a cota racial mexe com os brios dos mais reacionários. No fundo, eles não querem mesmo é ver nenhum negro ou índio em espaços que reservaram para seus filhos.

Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"...existencialmente falando, uma pessoa plenamente aberta à sua experiência, completamente sem defensividade, cria a si própria de novo, a cada momento, em cada ação praticada, em cada decisão tomada."(SKINNER E ROGERS, 1978, p. 173)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


E a tarde vai morrendo...

Lugar preferido para meus passeios de fins de tarde.

Minha cidade tem seus encantos


Lagoa Manoel Caculé

Lendo:

Modernidade Líquida
Autor: Sygmunt Bauman.
Trad. Jorge Zahar

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

Escritores da Liberdade

Sobre o filme: “Escritores da Liberdade” de Freedom Writers

Por: Dolores e Natália.(2008)

O filme “Escritores da Liberdade” de Freedom Writers enfatiza o papel da educação como mecanismo de transformações individuais e das relações entre as pessoas num determinado espaço. No filme, a professora Erin, que é designada para ensinar Língua Inglesa e Literatura em uma escola de ensino médio, se vê envolvida com alunos advindos de um contexto social problemático e violento. Fator que a princípio, poderia desanimá-la.
A escola em nada contribuía para mudar essa realidade, não investia neles, muito menos acreditava em alguma mudança. Porém, a professora se engaja numa missão de resgate das identidades dos estudantes, desafiando-os e até mesmo às imposições tradicionais do sistema educacional da escola.
Percebendo esses problemas, a professora Erin procura utilizar novos métodos de ensino, tomando determinadas atitudes para sensibilizar os alunos, indo de encontro com a realidade existencial e identitária dos mesmos e buscando meios de despertar-lhes o interesse, com jogos que tinham como objetivos trabalhar a auto-estima.
Ao diagnosticar os grandes problemas que envolviam os alunos, Erin entregou aos alunos um caderno para que de forma espontânea escrevessem sobre suas vidas, desde os conflitos internos até os problemas familiares e sociais. Para instigá-los a ler, ela busca referência no “Diário de Anne Frank”.
Ela percebe que é preciso mostrar aos alunos realidades bem piores a que eles estão convivendo, por exemplo, visitando o museu do holocausto, levando-os a refletir sobre as situações traumáticas causadas pelos nazistas, provocando a 2ª guerra mundial e o holocausto.
Aos poucos os alunos começam a trocar idéias e experiências, criando assim uma dependência mútua que vai perdurar pelos anos seguintes.
Assistindo o filme “Escritores da Liberdade” podemos perceber que o nosso sistema educacional deixa muito a desejar e, que para termos êxito nos atividades é necessário empenho e comprometimento com a educação, devemos dar a nossa contribuição, mesmo que seja pequena, mas que possa fazer a diferença. Pois este é o melhor caminho para mudar esta realidade tão drástica.

um olhar de passagem

um olhar  de passagem

Encontro

Fique à vontade!
Neste espaço você será lido, ouvido, acolhido.
Envie-me suas impressões sobre a Literatura. Vamos compartilhar de sabores, saberes e criar laços, entrelaços...
Vamos dividir nossas dúvidas e somar novas idéias. É um prazer receber você.
Dolores Rosa de Oliveira